segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Alguns conceitos fundamentais em Gestão de Pessoas


Missão

Chiavenato (2005, p. 32) comenta a importância das pessoas conhecerem o papel da organização na sociedade e no ambiente, de maneira que também possam contribuir para a realização da missão organizacional. De acordo com Daft (1999, p. 128), a missão organizacional está no centro da hierarquia das metas da organização e é a razão da sua existência. Ela descreve os valores da organização e a sua razão de ser, servindo como base para o desenvolvimento de todas as metas e planos, conduzindo a organização para onde ela precisa ir. E isto, segundo Chiavenato, leva em conta a contribuição dada a sociedade pela organização, as necessidades básicas a serem atendidas, a pessoa do cliente, as competências organizacionais e os compromissos, valores e crenças que alicerçam o negócio (2005, p. 32).

Visão

Da mesma forma como ocorre com a Missão, ainda segundo Chiavenato (2005, p. 32), é importante que os colaboradores conheçam os objetivos organizacionais e a visão organizacional para que possam contribuir para o futuro da organização, ajudando-a a alcançar seus objetivos definidos. Segundo o mesmo autor (idem, p. 99), a Visão representa uma imagem da empresa projetada para o futuro. Ela mostra a situação em que ela pretende estar e que resultados deseja atingir num determinado tempo. A visão não mostra geralmente aquilo que a empresa é, mas aquilo que ela pretende ser.

Valores

Assim como a Missão e a Visão, os Valores são se suma importância para a organização. Pode-se dizer que eles fundamentam e norteiam os primeiros. Os Valores são as crenças e as atitudes básicas que ajudam a determinar o comportamento individual, sendo construtores da integridade e responsabilidade que definem o que as pessoas e organizações são, devendo ser abertos e publicamente expressados, repetidos e reafirmados (CHIAVENATO, 2005, p. 135). Algo importante na definição dos valores que orientam a organização e seus membros, segundo Chiavenato (2010, p. 65) é a cultura organizacional, sendo papel importante dos líderes na criação e no sustento dessa cultura.

Recrutamento e seleção de pessoal

O conceito de recrutamento, segundo Chiavenato (2009, p. 154), diz respeito a um conjunto de técnicas e procedimentos com o fim de atrair candidatos potencialmente qualificados e com capacidade para ocupar cargos dentro da organização. Já a seleção, ainda segundo ele (idem, p. 172), busca entre os candidatos recrutados aqueles que mais se adéquam aos cargos oferecidos pela empresa, com vistas a manutenção ou o aumento da eficiência e do desempenho do pessoal, bem como a eficácia da própria organização. Ambos, segundo Lacombe (2005, p. 65 e 79), terminam com o contrato definitivo após o período de experiência.

O recrutamento e a seleção de Pessoal se dão a partir do momento em que a empresa necessita substituir algum funcionário ou aumentar o seu quadro de funcionários. Ela precisa ser bem realizada para não trazer consequências negativas á empresa. O recrutamento geralmente ocorre com o recebimento de currículos, mas também é possível anexar anúncios em quadros de aviso, publicar na Internet ou em Jornais, além informações com os próprios funcionários e empresas que trabalhem no mesmo ramo, bem como em Universidades e cursos técnicos profissionalizantes. As empresas, porém, tem dado preferência ao recrutamento e seleção de pessoal de dentro da própria empresa, chamado de promoção horizontal, vertical ou diagonal. Após o recrutamento, segue-se a seleção, através de dinâmicas de grupo, entrevistas, provas seletivas e outras atividades.
Outro fator a ser considerado para que se possa obter um diagnóstico organizacional na prática de recrutamento e seleção de pessoal é como a organização calcula o índice de rotatividade e/ou absenteísmo. A rotatividade, conforme explica Chiavenato (2009, p. 139 e 140), diz respeito ao volume de pessoas que ingressam e que saem da organização, promovido pelo intercâmbio entre as organizações e o ambiente. Já o absenteísmo, segundo o mesmo autor (idem, p. 149), é uma expressão que designa as faltas e as ausências dos funcionários ao trabalho. O cálculo do absenteísmo leva em conta as faltas e os atrasos devidos a algum motivo interveniente.

Treinamento e desenvolvimento

O treinamento, segundo Chiavenato (2010, p. 366 e 367), tem dois entendimentos: o tradicional, onde o colaborador é preparado para desempenhar de maneira excelente as tarefas específicas do cargo a ser ocupado, com o que concorda Barreto (1995); e o moderno, onde “o treinamento é considerado um meio de desenvolver competências nas pessoas para que se tornem mais produtivas, criativas e inovadoras, a fim de contribuir melhor para os objetivos organizacionais e se tornarem cada vez mais valiosas”. Logo, o que caracteriza o treinamento de Pessoal é o esforço desprendido pelas organizações para propiciar oportunidades de aprendizado e desenvolvimento aos colaboradores, identificando e superando deficiências, avaliando o desempenho de cada um e preparando-os para novos desafios e possíveis adaptações ao se introduzir novas tecnologias e sistemas no trabalho. Chiavenato (2009) afirma, ainda, que o treinamento é um processo educacional cujo foco está no curto prazo e deve ser aplicado de maneira sistemática e organizada, através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, habilidades e competências em função dos objetivos definidos (p. 389).

Quando o gestor treina os seus colaboradores, ele os está estimulando ao crescimento, melhorando o seu desempenho no presente e no futuro. Esse treinamento é importante num mundo em constante transformação, que pede por mudanças quase diárias e rápidas, em todas as áreas, seja econômica, política, social ou tecnológica. Sendo assim, as empresas precisam investir em programas de treinamento úteis, eficazes e economicamente viáveis, proporcionando a mudança de atitude das pessoas na organização, o desenvolvimento de habilidades e competências, a transmissão de informações, o aumento da produtividade, a melhoria da comunicação e do relacionamento interpessoal, além de preparar a equipe para possíveis substituições e movimentação de pessoal.

Avaliação de desempenho

Segundo Chiavenato (2001, p. 107), A avaliação de desempenho aprecia sistematicamente o desempenho de cada ocupante de um cargo, como também o seu potencial de desenvolvimento, sendo um processo para julgar ou estimular o valor, a excelência e as qualidades de uma pessoa. Ela é um importante instrumento de análise do profissional em função das atividades que ele realiza, através de metas estabelecidas, do resultado alcançado e do seu potencial de desenvolvimento.

O objetivo da avaliação de desempenho é contribuir para o desenvolvimento das pessoas na organização. O seu resultado final deve apresentar as informações necessárias para a identificação de melhoria e a elaboração de um plano de ações nos vários níveis organizacionais. Através desta avaliação, o gestor pode medir o grau de comprometimento do colaborador, saber se ele está executando de maneira satisfatória as suas funções, perceber se ele realmente está no lugar certo, observar as mudanças que precisam ser feitas. A avaliação de desempenho pode nortear um aumento de salário ou uma promoção.

Gestão do conhecimento e da carreira profissional

A gestão do conhecimento diz respeito a todas as informações e conhecimentos já existentes na organização e tudo aquilo que ainda pode ser adquirido e desenvolvido por ela. Tal conhecimento está presente tanto nos dados coletados e armazenados pela empresa, como em todos os processos de negócios e na experiência que as pessoas acumulam. Segundo Chiavenato (2010, p. 398), este conhecimento vai além do que uma pessoa ou um grupo de pessoas sabe e conhece, mas envolve também o conhecimento contínuo da organização agregado durante anos ou décadas a partir de fontes externas e internas. A gestão do conhecimento, ainda Chiavenato (idem), “é o processo no qual as organizações geram valor a partir de seu capital ou ativos intelectuais”.

A gestão da carreira profissional está ligada ao desenvolvimento do profissional na organização em que atua, podendo ocorrer de diversas formas – em linha, em rede e paralelas. Segundo Chiavenato (2010, p. 228), a gestão da carreira é um processo em que a organização seleciona, avalia, dá atribuições e desenvolve os seus colaboradores, a fim de obter um grupo de pessoas qualificadas que atendam às necessidades organizacionais, atuais e futuras. Autogerenciar-se e ter um plano de carreira é de suma importância para que a empresa possa investir no seu colaborador e esse possa investir em si mesmo, definindo objetivos, traçando cenários, avaliando suas competências, criando um plano de ação e se automonitorando.

Plano de carreira

Carreira, segundo Oliveira (2009, p. 5), diz respeito à consolidação da realidade evolutiva de cada indivíduo, que se dá por meio de um conjunto planejado, estruturado e sequencial de estágios, ocorrendo de forma interativa com as necessidades das empresas e as comunidades de sua atuação. A Potylivros não dispõe de nenhuma prática formal de Plano de Carreira. De maneira informal, existe a possibilidade de crescimento profissional na empresa, especialmente no setor de vendas. Neste setor, um funcionário que inicia sua carreira trabalhando no depósito, pode alcançar o cargo de vendedor, gerente de vendas e gerente de loja. Esta prática se mostra como uma carreira de estrutura em linha, que reconhece o crescimento vertical do colaborador na organização, como por exemplo, aquele que inicia sua carreira como estagiário, passa a ser estoquista e, posteriormente, passa a assumir a área de vendas. Ela propicia o crescimento do profissional através do conhecimento prático em diferentes áreas, promovendo promoções verticais mais lentas e uma maior integração entre as áreas.

Análise SWOT

A fusão das ameaças e oportunidades com os pontos fortes e fracos da organização, resulta, segundo Robbins e Decenzo (2004, p. 65), uma avaliação das oportunidades da organização, chamada frequentemente de “análise SWOT”. A análise SWOT reúne os pontos fortes (strengths), os pontos fracos (weaknesses), as oportunidades (oportunities) e as ameaças (threats) que ajudarão na identificação da estratégia a ser adotada pela organização. Segundo os autores supracitados, ao completar a análise SWOT, a missão e os objetivos organizacionais são reavaliados, podendo-se até mostrar a necessidade das mudanças estratégicas a serem formuladas pela gerência.

Bibliografia


BARRETO, Yara. Como treinar sua equipe. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

____________. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

____________. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

____________. Desempenho humano nas empresas: como desenhar cargos e avaliar o desempenho. São Paulo: Atlas, 2001.

DAFT, Richard L. Administração. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

FREITAS, Newton; SIQUEIRA, Carlos Aquiles; DE PAULO, Antonio. Dicionário de Negócio & Empreendedorismo. Rio de Janeiro: Ensinarte, 2008.

LACOMBE, Francisco. Recursos humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2005.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Plano de carreira: foco no indivíduo. São Paulo: Atlas, 2009.

ROBBINS, Stephen P; DECENZO, David A. Fundamentos de Administração: conceitos essenciais e aplicações. 4ª ed. São Paulo: Pearson, 2004.



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Little House: lições com aprendi com os livros nas minhas idas e vindas ao banheiro.



Introdução de um dos meus próximos livros:

Antes de mais nada, preciso começar explicando a razão de ser do título LITTLE HOUSE. Em inglês, little house significa “casinha”.  Para os seres urbanos de plantão, “casinha” é uma pequena construção que fica do lado de fora nas casas do interior, onde as pessoas fazem as suas necessidades fisiológicas e se banham. A modernidade levou a casinha para dentro das casas e transformou-as em banheiros, trazendo mais comodidade na hora da necessidade e do cuidado com o corpo. Mas em alguns locais, como na fazenda dos meus avós, a casinha ainda existe e é utilizada.
Na empresa em que trabalho, para avisar aos meus colegas que vou ao banheiro sem precisar dizer isto para o mundo inteiro ouvir, eu digo “Little House!” e todos já sabem aonde vou. Afinal, os clientes não precisam ficar sabendo que estou indo ao banheiro. E de uns tempos para cá decidi que todas as vezes que fosse ao banheiro fazer algo “mais demorado”, levaria algum livro para ler e adquirir nem que fosse uma página de conhecimento. Livros, jornais, revistas, sempre foram objetos muito úteis durante aqueles minutos que passamos sentados no trono. Por que desperdiçar em média dez minutos olhando para as paredes quando podemos nos informar e nos instruir? Pensando nisso, transformei a leitura num hábito “littlehouseano”: algo que entra enquanto algo sai.
A little house sempre foi um ótimo local de meditação, onde tive grandes ideias para textos, poemas, estudos, peças de teatro, resolução de problemas cotidianos. Seja reinando sobre o trono ou debaixo do chuveiro, aquela idéia que esperávamos ter acaba aparecendo; sempre acabamos lembrando algo que tínhamos esquecido e sempre nos tornamos mais férteis. Desconheço pesquisas científicas que expliquem tal fenômeno, mas de uma coisa tenho a mais absoluta certeza: é no banheiro que tive a maior parte das minhas criações; se não foram feitas lá, pelo menos foram lá que elas tiveram início, nasceram. Por que eu teria vergonha de dizer isto?
Certo dia, quando tinha ido à little house munido de mais um livro para aproveitar meus dez minutos de conhecimento, tive uma ideia: Por que não colocar todo conhecimento adquirido em um livro, comentando todas as lições que aprendi nas diversas leituras que fiz e ainda faria? Por que não dar continuidade àquele momento iluminado e expandir todo o conhecimento adquirido, compartilhando-o com outras pessoas? Foi pensando nisso que surgiu o “Little House: lições com aprendi com os livros nas minhas idas e vindas ao banheiro”. Abrangendo temas variados, este livro mostra que não existe tempo nem local para estudar, criar, desvendar, solucionar problemas, meditar. Muitas pessoas reclamam da sua falta de tempo, mas lhes falta mais que tempo; falta-lhes criatividade para criar oportunidades e condições para o aprendizado. Sabendo usar, tempo e local nunca irão faltar.
Desejo que as lições deste livro extrapolem as quatro paredes de uma little house e possam ajudar ao leitor a meditar sobre as questões aqui discutidas. Mais que isso, que você possa aprender a utilizar seu tempo livre para adquirir e produzir conhecimento – dez minutos podem mudar a sua vida e o mundo! Não perca mais tempo, compre um caderno, uma prancheta e uma boa caneta e cérebro e mãos a obra! Escreva seu próprio livro enquanto reina soberano sobre o trono. Vale a pena começar. Só Deus sabe onde você vai parar.
Boa leitura e sucesso!

AGUARDEM A PUBLICAÇÃO!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

POR QUE AS PESSOAS NÃO SE COMUNICAM?


Um fator que podemos considerar como o ponto de partida para qualquer tipo de relacionamento (com Deus, consigo mesmo, com as pessoas, com a natureza, de maneira formal ou informal, na família, no trabalho, no casamento, etc.), é a VONTADE DE SE RELACIONAR. Para que qualquer relacionamento se inicie e se desenvolva é preciso querer, é preciso vontade de se relacionar e de assumir todas as implicações – positivas e negativas – que existem numa relação. E esta vontade, esta disposição deve partir de ambas as partes, pois não podemos nos relacionar com quem não deseja se relacionar conosco. Na verdade até podemos, mas será de maneira deficiente e ineficaz.

E o que desperta em nós essa vontade de buscar uma relação, qualquer que ela seja? É o MOTIVO. Isto é, precisamos estar motivados – por fatores internos e/ou externos – a manter relacionamentos. Esse motivo possui inúmeras variantes, mas sem ele jamais nos moveremos de onde estamos para ir ao encontro do outro. Hoje em dia é esta motivação de ir ao encontro do outro que parece estar faltando para que os relacionamentos acontecem. As pessoas se comunicam por meio das mídias sociais, como facebook, MSN, twitter, sms, celular, e parecem dar pouca importância ao olho no olho, ao corpo a corpo.

Um dos momentos em que podemos notar que as pessoas estão cada vez mais propensas a não se comunicarem é nas rodas de amigos. Algumas reuniões de amigos ocorrem em bares e boates onde é impossível uma compreensão audível de qualquer conversa, pois a altura do som impede que as pessoas se ouçam com clareza. Uma cena cotidiana é aquela em que os amigos se reúnem para beber, abrem a mala do carro com aquele “paredão” de som, ligam na altura máxima e ficam por ali conversando. Conversando como? Ouvindo-se de que maneira? Parece que as pessoas não querem mais se relacionar; elas querem estar presentes na companhia umas das outras, mas sem se ouvirem, sem se entenderem.

Para uma boa comunicação é imprescindível o ouvir e não somente o escutar. Deixar de ouvir o outro pode significar vários dentre os muitos problemas na comunicação humana. Por exemplo:

. medo de comprometer-se com o outro e com os seus problemas;
. falta de vontade em criar laços afetivos, preferindo-se relacionamentos artificiais e superficiais;
. dificuldade de lidar com as responsabilidades que um relacionamento sério e profundo abarca;
. dificuldade de lidar com as próprias emoções e a dos outros;
. resistência em compartilhar algo de si por medo e por desconfiança das pessoas;
. receio de ao se tornar conhecido do outro ter seus defeitos e limitações manifestos e conhecidos;
. egoísmo, isto é, algumas pessoas não se comunicam com as outras, apenas recebem delas; ou comunicam o seu eu sem se importar com o eu do outro;
. achar que já se conhece tudo do outro e por isso não é necessário que ele diga mais nada;
. individualismo, preferindo suas próprias opiniões sem se abrir a participação do outro no diálogo e na vida;
. simples indiferença com relação às pessoas e à necessidade de se comunicar com elas;
. não estar disponível por falta de tempo ou de vontade de criar oportunidades.

Esses e outros problemas não afetam as pessoas apenas nos seus ambientes familiares e de lazer, mas também no seu local de trabalho. Eles comprometem a eficácia do trabalhador, interna e externamente. Relacionamentos interpessoais, com clientes, fornecedores são afetados quando não existe uma cultura sadia de comunicação, de diálogo, onde falar e ouvir são imperativos para que as coisas aconteçam e fluam corretamente. É preciso explorar os problemas que impedem a eficácia na comunicação organizacional, identificar as falhas, propor soluções, planejar treinamentos e capacitação para a comunicação com o fim de auxiliar as pessoas em seus relacionamentos dentro e fora da empresa. Quando a comunicação é negligenciada, coloca-se em risco todos os setores da empresa que funcionam com base na atuação humana, isto é, todos.


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

POBRE PAULISTA - reflexões sobre o preconceito e a intolerância


Pobre paulista (Ira)

Todos os não se agitam
Toda adolescência acata
E a minha mente gira
E toda ilusão se acaba
Dentro de mim sai um monstro
Não é o bem, nem o mal
É apenas indiferença
É apenas ódio mortal
Não quero ver mais essa gente feia
Não quero ver mais os ignorantes
Eu quero ver gente da minha terra
Eu quero ver gente do meu sangue
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh (Repete desde início)
Eu sei que vivo em louca utopia
Mas tudo vai cair na realidade
Pois sinto que as coisas vão surgindo
É só um tempo pra se rebelar
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh (Repete desde início)
Parou, pensou e chegou … a essa conclusão
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo, pobre paulista…
Pobre São Paulo, pobre paulista…
Pobre São Paulo, pobre paulista…
Pobre São Paulo, pobre paulista…

Quem viveu os anos 80 e curtiu a melhor fase do Rock brasileiro, com certeza lembrará desta música do grupo Ira, intitulada POBRE PAULISTA. A música é uma veemente declaração de ódio revelado pelos nordestinos. Cuspindo um misto estranho de indiferença e ódio mortal, o cantor esbraveja que não quer mais ver essa gente feia e ignorante. Mas o que o compositor deste hino à intolerância regional considera como feio e ignorante? Além de construir seus arranha-céus, trabalhar nas suas fábricas, labutar nas suas lojas, servir nas suas forças armadas, contribuindo pare o crescimento econômico e social da digníssima cidade de São Paulo, que outros atos os nordestinos cometeram dignos de tanto ódio?

Confesso que nos anos 80, no auge dos meus 16 anos, curti a banda Ira e cantei diversas vezes esta música. Somente quando me dei conta do seu conteúdo real foi que decidi que já era tempo de abominá-la. Apesar de ser filho de um nordestino, potiguar, seridoense, não sou do nordeste, sou do Rio de Janeiro. Mas amo esta terra, conheço as suas limitações e as limitações do povo daqui. E de uma coisa tenho certeza: são as mesmas que as de todos os povos em todo o Brasil e no mundo inteiro. Ninguém é inferior ou superior a ninguém por conta do seu local de nascimento, do seu sotaque, da sua cor de pele, do seu nível social ou escolar. Todos somos iguais perante Deus e também deveríamos ser perante nós mesmos.

O que significa “É só um tempo pra se rebelar”? Será apologia a violência, como aquela que queima índios e moradores de rua, que espanca e mata prostitutas e homossexuais? Ou será aquela demonstrada pelos skinhead no trato com aqueles que eles consideram indignos de existirem na terra? Será a das torcidas organizadas, dos grupos de extermínio, dos neonazistas? Não sei ao certo se os criadores desta música ainda pregam a intolerância e fazem apologia ao uso da violência contra os seus semelhantes. Creio que com a evolução da história eles tenham abandonado esse pensamento insano e maligno.

Porém, este sentimento preconceituoso que diminui o próximo ainda está presente na nossa música, acima de tudo em letras de forró, onde a mulher é tratada como objeto sexual apenas, como coisa que se usa e se joga fora; como criatura que pode e deve suportar violência física e psicológica, que pode ser traída, trocada, humilhada, abandonada pela primeira prostituta da esquina. Nada mudou! E o mais surreal: nos dias de hoje, de movimentos feministas e mobilizações pelos direitos humanos, pela liberdade e pela igualdade, essas músicas ainda fazem muito sucesso, tocam em rádios e são cantadas em shows (cheios de mulheres...).

O que tudo isto tem a ver com a Gestão com Pessoas? Absolutamente tudo! Seja na seleção de colaboradores-parceiros, na contratação, na avaliação de desempenho, na promoção, na demissão, a questão do preconceito e da intolerância é algo que pode gerar injustiças. É necessário que tal realidade presente em músicas como POBRE PAULISTA, reconhecendo o valor das pessoas, independente do local onde moram, da sua cor de pele, do seu gênero sexual, com salários e oportunidades iguais para todos, desde que cumpram os requisitos necessários de habilidades e competências. Os gestores de pessoas devem estar atentos a qualquer desvio moral e ético neste sentido, para que as organizações cresçam de maneira digna e justa.


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Brasil, África e Portugual: algumas questões


O Brasil se acha em eterna dívida com os povos africanos por conta dos anos de escravidão destes povos em solo tupiniquim. Além de criar cotas especiais para negros nas universidades, torna obrigatório o ensino da história e da cultura africanas nas escolas públicas. Ao mesmo tempo, considera os portugueses uma “nação irmã”, promovendo até a uniformidade da língua portuguesa, de modo a unir ainda mais os dois países-irmãos.

Mas não foram os portugueses que invadiram o Brasil, escravizaram, “catequizaram” e dizimaram nossos povos indígenas, além de se apoderarem das nossas riquezas, explorá-las, usurpá-las, transformando o Brasil numa colônia de degradados, bandidos e mercenários? E mais: Não foram os portugueses que trouxeram os negros da África, espoliados, humilhados, escravizados, coisificados, doentes, torturados, desonrados, surrados, desumanizados, tratados como criaturas sem alma, sem vontade e sem direitos? Não eram deles os navios negreiros e o mercado escravo?

É preciso que o Brasil escolha de que lado pretende ficar e que leitura realmente faz da História. Amamos os portugueses que nos espoliaram e ao mesmo tempo os negros que eles oprimiram. Nós nos vemos em dívida com os povos africanos e não consideramos os portugueses em dívida não somente com os povos africanos, mas com nossos povos indígenas. Há muito o que se pensar para que nosso país seja uma nação coerente e justa com aqueles que são frutos de anos de história: negros, índios, pardos... Todos nós. 

domingo, 11 de novembro de 2012

MINHA ENTREVISTA O CONEXÃO POTIGUAR - ASSISTA

Assista a minha entrevista no programa Conexão Potiguar, da BAND RN, falando sobre meus dois livros.

http://www.youtube.com/watch?v=YBOeAKiWzAw

sábado, 3 de novembro de 2012

PROBLEMAS NA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL


O texto a baixo faz parte de um estudo maior sobre os problemas com a comunicação organizacional

12 Informações em excesso e muito complexas

A comunicação precisa ser direta e fácil de ser compreendida. Ela também deve ser simplificada e adequada ao público que pretende alcançar. Dessa forma, não pode haver uma enxurrada de informações sob diversas formas e em um curto espaço de tempo, o que compromete a sua compreensão e a execução do que ela pede. Isto é algo que pode ser observado na Internet, onde a sobrecarga de informações não permite que as pessoas desenvolvam uma visão crítica daquilo que chega até elas, muitas vezes tornando a informação confusa. Se uma ideia precisa ser transmitida, as formas mais adequadas e eficientes devem ser buscadas, abrindo mão de outras que não tenham importância.
Excesso de informações pode dificultar a seleção daquilo que realmente importa e do que é urgente. A comunicação necessita ser enxuta e precisa, isto é, deve se direcionar ao ponto em que pretende alcançar. Os resultados esperados jamais aparecerão se não houver instruções precisas na mensagem enviada ou se elas estiverem misturadas a outras mensagens sem importância para aquilo que é essencial. Informações genéricas ou muito complexas tendem a confundir. O que pode ocorrer a partir desse tipo de informação é: 1) a mensagem pode não ser compreendida e por isso não será executada; e 2) a mensagem é executada de acordo com o entendimento errado do seu conteúdo. Se não houver por parte do receptor a competência de procurar revisar e analisar atentamente aquilo que foi dito por meio de uma mensagem mal transmitida antes de colocá-la em prática, os problemas causados pela falta de compreensão logo virão à tona.
Logo, ao invés de mensagens em quantidade desnecessária e muito complexas, é preciso definir:

1.    O quê: qual a mensagem que se deseja comunicar e que resultados são esperados daqueles que a receberão.
2.    Quem/Onde: quem é a pessoa ou o setor que transmitirá a mensagem, quem são as pessoas que a receberão e a quem elas deverão recorrer em caso de dúvidas. É preciso manter todos os canais de comunicação abertos.
3.    Quando: quando a mensagem será transmitida e qual o prazo estipulado para o feedback.
4.    Por quê: deve haver uma especificação sobre a razão de ser da mensagem, a sua importância e a importância dos resultados para aqueles que a transmitiram e para aqueles que a receberam.
5.    Como: é necessário estabelecer a maneira como todas essas coisas serão feitas, eliminando as possíveis barreiras, controlando, monitorando, dando e exigindo feedback.

A mensagem precisa ser clara e direta, contendo apenas aquilo que for pertinente ao assunto e ser condizente com a realidade cultural e a competência de quem a receberá. Mensagens muito longas e complexas tendem a complicar mais que ajudar e podem gerar informações equivocadas e o que é pior, ações equivocadas. Além do mais, é preciso saber se o próprio emissor entende a mensagem que está enviando, porque essa falta de entendimento pode gerar uma mensagem completamente equivocada, que causará confusão, acima de tudo se ela for recebida e posta em prática sem uma análise profunda do seu conteúdo.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

curriculo


Mizael de Souza Xavier
Rua Manoel Pereira da Silva, 40 – Rosa dos Ventos.
Parnamirim – RN – Fone: (84) 9425-3294-8157-0589


OBJETIVO

Atuar na área Recursos Humanos, treinando e desenvolvendo o potencial humano na empresa.

RESUMO DE QUALIFICAÇÕES

Profissional com experiência em vendas no varejo, com habilidade para trabalhar em grupo e capacidade de liderança. Além da experiência com vendas, possui conhecimento em dinâmicas e jogos de grupo, bem como habilidade para falar em público, fazer apresentações, coordenar reuniões, dar palestras e oficinas, possuindo boa dicção com a pronúncia correta do português e facilidade de produção de textos. Proativo, organizado, ponderado, comunicativo, adaptável a novas situações, concentrado, disciplinado.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

POTYLIVROS LIVRARIA E DISTRIBUIDORA LTDA, Natal
·         Desempenhei a função de vendedor externo, sendo responsável por visitar e abastecer as livrarias de Natal.
·         Trabalhei como estoquista na distribuidora, no recebimento de mercadorias (livros).
·         Atuei como balconista, trabalhando no recebimento de cartões de crédito, crediário, finalizando a venda.
·         Atualmente ocupo o cargo de vendedor e gerente de uma das filiais, respondendo pela loja, resolvendo conflitos, coordenando o trabalho dos outros colaboradores, além de dar entrada em mercadorias, fazer notas fiscais e auxiliar no caixa quando necessário.

CASA RENASCER, Natal
·         Atuei como facilitador na área de teatro, ministrando cursos e oficinas para adolescentes.
·         Criei projetos para oficinas teatrais e coordenei a montagem de uma peça teatral com as alunas.

PETROLAR, Rio de Janeiro
·         Trabalhei como vendedor interno numa loja de móveis para o lar.

CORTEZ EDITORA E LIVRARIA LTDA
·         Desempenhei a função de recebedor de mercadorias, sendo responsável por abastecer a loja.
·         Atuei como balconista, desempenhando as mesmas funções que futuramente desempenharia na Potylivros.

MINISTRAÇÃO DE OFICINAS DIVERSAS DE TEATRO
·         Dei oficinas de teatro nas cidades de Natal, Parnamirim, Macaíba, Cruzeta e Baía Formosa, todas cidades do Rio Grande do Norte.
·         Participei do V Encontro Potiguar de Adolescentes (EPA) e do I Encontro Regional de Adolescentes do Nordeste (ERAN), ministrando uma oficina de teatro como voluntário.

FORMAÇÃO ACADÊMICA
·         Cursando o segundo período do Curso de Gestão de Recursos Humanos.

CURSOS DIVERSOS
·         Curso de Introdução ao Teatro do Oprimido (UFRN, 1998).
·         Curso “Aprofundando e multiplicando o Teatro do Oprimido” (UFRN, 2002).
·         II Oficina de Iniciação Teatral (2003, Fundação Cultural Capitania das Artes).
·         Curso “Gestão e Espiritualidade” (2008, Livraria Paulinas).

OUTRAS INFORMAÇÕES
·         Mantenho na Internet um blog ligado a Gestão de Pessoas com textos de minha autoria: www.gestaocompessoaserh.blogspot.com.br.
·         Possuo dois livros publicados. Um de poesias, intitulado “Eu te amo”, e outro sobre o fenômeno Bullying, intitulado “Memórias do silêncio: relatos e reflexões de uma vítima do Bullying). Além de outros ainda no prelo, um deles falando a respeito de cristianismo e responsabilidade social.
·         Dei palestras em escolas acerca da importância da leitura para a criança e o adolescente.
·         Já atuei como autor, ator e diretor de teatro.



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Alcoolismo – ficção e verdade


Alcoolismo – ficção e verdade

O alcoolismo é uma mal que destrói a vida de muitas pessoas, causando mortes e custando caro aos cofres públicos brasileiros, em torno de 7% do PIB. Especialistas afirmam que o alcoolismo é responsável por 75% de todos os acidentes de trânsito com mortes, 39% das ocorrências policiais e 40% das consultas psiquiátricas, além do que 15% da população do país é alcoólatra, incluindo muitas crianças, adolescentes e jovens.

Aqueles que defendem o consumo de bebidas alcoólicas insistem em afirmar que elas não fazem mal algum quando ingeridas em pequenas doses. Eles afirmam que não são alcoólatras, que só bebem socialmente, nos fins-de-semana, e por isso não são dependentes químicos. Entretanto, é justamente num desses momentos de consumo social que muitos acabam se excedendo e se embriagando. E não é preciso mais do que essa única vez para que muitas coisas ruins aconteçam, como um coma alcoólico seguido de morte, brigas que podem terminar em tragédias, acidentes automobilísticos, assassinatos, etc.

Se você costuma beber, mas não se acha um dependente do álcool, ou se você reconhece que sofre dessa terrível doença chamada alcoolismo e precisa de urgente ajuda, continue a ler este folheto, pois ele é bastante esclarecedor e pode salvar a tua vida.

Supostos benefícios do consumo de bebidas alcoólicas

As propagandas de TV tentam passar uma falsa imagem de que beber é algo bom, que é sinônimo de saúde, beleza e felicidade, misturando em suas propagandas praia, festa e muitas mulheres bonitas. A grande maioria daqueles que bebem concordam com isso e ainda destacam outros supostos benefícios da bebida:

·         Tem gosto bom;
·         É divertido beber sozinho ou com os amigos;
·         Está na moda e ajudar a enturmar;
·         Ajuda a relaxar dos problemas cotidianos;
·         Torna as pessoas mais abertas e animadas.

Mas será que esses benefícios são reais? Será que vale a pena consumir álcool somente para ter essas coisas? Continue lendo e você descobrirá uma dura realidade.

Reais consequências do consumo de bebidas alcoólicas

Embora as propagandas não mostrem isso e se limitem a um rápido aviso de “Beba com moderação” ou “deguste-a com parcimônia”, as reais conseqüências do consumo de bebidas alcoólicas não valem o ilusório benefício que elas trazem. Vejamos algumas das principais conseqüências do consumo álcool na vida do ser humano.

·         O consumidor de bebidas alcoólicas, ao embriagar-se, acaba dizendo e fazendo coisas que se arrependerá depois, sendo muitas vezes exposto ao ridículo, roubado, espancado e morto.
·         As ressacas são terríveis e minam as forças do indivíduo, atrapalhando seu convívio social e o seu rendimento no trabalho.
·         O gasto de dinheiro é imenso, dinheiro que muitas vezes é retirado da feira da família e do pagamento de contas, dinheiro que poderia ser aproveitado em coisas saudáveis e produtivas, além de representar um total desperdício de tempo e energia.
·         Embora a maioria daqueles que bebem não admitam, há um risco muito grande de se tornar um alcoólatra. O alcoólatra é sempre o último a admitir a sua doença; quando chega a admitir, já é tarde demais, ele virou prisioneiro do seu vício.
·         O álcool prejudica a capacidade de atenção e concentração, tornando o indivíduo um perigo para si mesmo e para a sociedade, principalmente se estiver dirigindo, podendo causar muitas perdas materiais e, acima de tudo, a morte de muitos inocentes, inclusive os próprios familiares e amigos.
·         O alcoólatra aos poucos se exclui socialmente, tornando-se uma pessoa indesejável, mal vista, desprezada, evitada, muitas vezes abandonada pela própria família, principalmente esposa e filhos. Muitos perdem o emprego, a carreira, a moral e a dignidade. Muitas esposas e filhos de alcoólatras têm de buscá-los caídos pelas ruas e bares para levá-los para casa, o que traz vergonha e traumas psicológicos profundos.
·         A bebida transforma muitos pais de família em carrascos nos seus próprios lares: esposas e filhos são espancados, torturados, abandonados e até assassinados. Mães dependentes do álcool negligenciam os seus filhos para sair para beber, deixando-os abandonados, à mercê de criminosos e dos acidentes domésticos, além de se tornarem pessoas violentas.
·         Existem casos de pais que obrigam seus filhos a mendigar ou a se prostituir para lhes trazer dinheiro para alimentar o vício, o que é uma vergonha e pode levar à prisão e perda da guarda dos filhos.
·         O alcoólatra é um péssimo exemplo dentro de casa. Muitas crianças e adolescentes influenciadas por pais alcoólatras, ingressam no mundo do vício, podendo também correr todos os riscos descritos aqui
·         O alcoolismo é uma porta aberta para o consumo de outras drogas mais pesadas e consideradas ilícitas, como a maconha, a cocaína, o crak. Em muitos casos o consumo de bebidas alcoólicas é acompanhado do consumo de drogas, provocando danos irreversíveis à saúde e até mesmo a morte.

O álcool e as suas consequências para a saúde

Quem consome bebidas alcoólicas em excesso tem uma diminuição da esperança de vida e um envelhecimento precoce. E além de todos os problemas mencionados acima, o consumo de bebidas alcoólicas, a curto e longo prazo, traz sérios problemas para a saúde física e mental do indivíduo, como todas as demais drogas. Os principais são:

·         Aparelho digestivo: esofagites e gastrites, cirrose hepática, síndrome de má absorção, pancreatites, esteatose epática, hepatites alcoólicas, úlceras.
·         Sistema neuromuscular: adormecimento dos dedos, tremores das mãos, dores e cansaço muscular, câimbras, atrofia do nervo óptico, podendo levar à cegueira.
·         Faculdade mental e psicológica: dificuldades de raciocínio, demência, perda de memória, irritabilidade, delírio alcoólico, depressão. O alcoolismo pode causar, também, alterações na personalidade, dependência psíquica, alucinações, queda no rendimento intelectual, problemas de coordenação.
·         Outros terríveis males: anemias, estados de desnutrição e avitamínicos, doenças de pele, diversas doenças cardiovasculares e respiratórias, esterilidade, perturbações sexuais, aumento da probabilidade de cancro (no fígado, boca, esôfago, estômago, cólon, mama), agravamento das situações infecciosas (gripes, pneumonias, tuberculose pulmonar, hepatites virais). Além disso, o alcoolismo pode causar Síndrome da Abstinência Fetal e outros problemas, muitas vezes fatais, em filhos dependentes.


A solução eficaz para o problema do alcoolismo

                Além de todos esses problemas que o álcool pode causar ao ser humano, existe outro ainda maior: o dano eterno à alma. Deixar de beber, dizer não a uma vida desgraçada pela bebida alcoólica, praticar esportes e manter uma dieta saudável é uma solução prática para este problema e instituições como os Alcoólicos Anônimos existem para auxiliar os que buscam se libertar. Mas existe uma solução mais profunda e verdadeiramente eficaz, que transforma a saúde física, mental e espiritual, que não só livra o indivíduo do alcoolismo, como o leva para o céu. A solução é JESUS CRISTO!

                Se você reconhece ser um viciado no álcool e entende que ele está destruindo a sua vida, saiba que, muito mais do que isso, o álcool está separando você de Deus. Sim, os vícios fazem parte do pecado que habita dentro de nós desde o Jardim do Éden, quando Adão pecou e pelo seu pecado toda a humanidade foi destituída da glória de Deus, vivendo perdida, carente de salvação: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim a morte também passou a todos os homens, porque todos pecaram.” (Romanos 5:12).

                Mas a boa notícia é que, apesar de muitos afirmarem o contrário, o alcoolismo tem cura e o pecado e a morte também. A Bíblia nos fala em João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único Filho para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Sim, Deus abomina o seu pecado, mas Ele te ama profundamente. Em Cristo você tem a salvação da sua alma por meio da fé e o poder no Espírito Santo para se libertar do pecado do alcoolismo e ter a sua vida, o seu caráter e os seus relacionamentos restaurados. Basta apenas que você reconheça a sua condição de pecador perdido, se arrependa e aceite a Jesus como o seu único e suficiente Senhor e Salvador: “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.” (João 1:12).

                Não importa o que você está passando hoje, qual o motivo que te leva a beber, pois Deus quer restaurar a sua vida. Se você não tem forças, clame que Ele te dará forças. Se você acha que não tem mais solução, entenda que Deus tem solução para você. Se as pessoas te desprezam, saiba que Deus jamais te desprezará. Ele quer preencher o vazio da tua vida, reavivar a tua alegria, te fortalecer para resolver os seus problemas. Creia que Deus te ama e espera que você se volte para Ele. Venha, experimente o milagre que Ele tem preparado para você. Vale à pena! Você tem solução, você tem salvação, porque o amor de Deus quer te alcançar. Acredite: ACEITE A JESUS COMO SEU SENHOR E VOCÊ NUNCA MAIS SERÁ O MESMO.

Benefícios de seguir a Jesus

                 A Palavra de Deus diz que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 6:23). Jesus Cristo pode te libertar do pecado e da morte e lhe dar a vida eterna: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36). Veja quantos benefícios Jesus tem guardados para você, benefícios que o pecado e o álcool jamais lhe trouxeram, que os seus “amigos” de bar jamais puderam lhe dar. Compare-os com a sua vida atual e pense se vale à pena continuar do jeito que você está.
·         Perdão para os seus pecados: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:19).
·         Salvação para a sua alma: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Tessalonicenses 5:9).
·         Vida eterna: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” (João 5:24).
·         Vida em abundância: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10:10).
·         Reposta às suas orações: “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.” (Marcos 11:24).
·         Alívio para as suas dores existenciais: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11:28).
·         Paz com Deus: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio do nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 5:1).
·         Compromisso com Deus: compromisso de orar, ler a Bíblia, evangelizar, amar, perdoar, ir à igreja, seguir os mandamentos do Senhor, viver em santidade, praticar boas obras, resistir ao diabo e muito mais, pois Jesus deve ser também Senhor da sua vida e não apenas Salvador.

Mas isto é apenas o começo de uma nova vida longe do vício e de todos os problemas que ele causa. Deus ama você, Ele quer que você vá até Ele para ser perdoado e em fim poder experimentar a verdadeira felicidade, a verdadeira paz e, por fim, obter a vida eterna quando Jesus Cristo vier buscar a sua igreja: “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.” (Apocalipse 22:11).

Se o Espírito Santo de Deus falou ao seu coração através desta mensagem e você deseja receber a Jesus como seu único e suficiente Senhor e Salvador para viver uma vida nova, abundante e eterna, arrependa-se; faça uma oração agora mesmo e convide Jesus para assumir o controle da sua vida. “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Romanos 10:9). Por que lutar sozinho se você pode ter Deus ao seu lado, te fortalecendo, te capacitando a vencer?

Depois, procure uma igreja evangélica onde você terá acompanhamento espiritual e poderá desenvolver a sua salvação, com temor e tremor a Deus. Que Deus o abençoe grandemente. Amém.

“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.”
(2 Coríntios 5:17)